quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O pior mal do ser humano é a carência







O pior mal para o ser humano penso que seja a carência, em outras palavras a unidade perdida na história da humanidade gerou a falta, e esse querer voltar a unidade perdida é a carência sentida de várias formas destrutivas pelo homem ou mulher no decorrer de suas vidas. Essas lacunas emocionais sem um conhecimento prévio pega a todos nós abertos que estamos aos fatos e experiências da vida, vivemos sem nos darmos conta de que somos seres desvinculados uns dos outros pela história de nossas vidas e que perdemos nossa unidade de seres espirituais centrados e advindos de uma força do bem, força superior, que acabamos, alguns de nós, com muito esforço por restabelece-la no final de nossas vidas, após muitas dores e sofrimentos de carência. Ao meu ver o retorno a unidade com tudo e todos buscada pela maioria durante suas vidas tem a ver com o amor universal, ou seja compaixão e amor ao próximo, para isso compreensão das atitudes do outro, a partir de mim, daquilo que eu sinto... Se é ruim para mim, para o outro também é...Se eu gosto vou fazer também para o próximo o mesmo porque desejo que ele seja feliz e não ao contrário. Tentar ser feliz é tentar espalhar felicidade, ao contrário geramos infelicidades e somos infelizes, porque nossa carência aumenta com o ódio e corremos o risco de nos tornarmos o nosso próprio avesso, ou seja aquilo que não somos, o nosso contrário, que é a falta da luz, do amor e do bem... e por isso seres monstruosos por dentro.
Na verdade muitos de nós somos assim e nem sabemos o que na verdade somos, seres de luz própria; sem saber posso não gostar da luz deste ou daquele, porque almejo no fundo ter essa mesma luz, o que é muito bom, somente não sei o caminho que devo tomar para alcança-la...E aí está o ponto, devo copiar as boas atitudes sem medo de perder minha individualidade, mas ao mesmo tempo ser una, tornar-me parte do todo, sempre, eliminando aquilo que é negativo em mim, nos meus pensamentos, nas minhas palavras, no meu olhar. Como Freud explicou o super ego, aquele em nós que nos vigia, para sermos lapidados como um diamante bruto. Esse diamante é a nossa alma que vai brilhar muito quando aprendermos a perceber no outro as suas carencias e o porque das suas atitudes "erradas", e com compaixão simplesmente perdoar sem nos sentirmos superiores por isso, ao contrário, com humildade de alma, por sabermos quem somos e também que todos são unos com Deus, essa força divina que é alcançada pela boa fé. Não adianta praticarmos religiões que não nos levam à sabedoria do amor ao próximo, seja ele quem for. Se podemos amar nossos animais mesmo com suas imperfeições, porque não podemos amar todos os seres humanos com suas imperfeições vendo o lado que nos agrada, porque não há um ser humano apenas que não tenha algo de realmente afortunado em si; seria a essencia do bem? Conforme Platão sim...O maior conhecimento do mundo é de nós mesmos e a melhor forma do mundo de nos conduzirmos é através de uma boa sociabilização, de uma real harmonia que gere muita paz; dentro disto uma vida intensa de felicidade! Aí virá a pergunta que não quer calar: Porque as escolas não ensinam às crianças amarem a si próprias e por tabelinha amar ao próximo gerando seres afortunados e repletos de felicidade; educação para lapidação de nossos diamantes através de medidas simples. Nossos sonhos podem virar criações maravilhosas para a nova terra que desponta...
Abraços e saudações ecológicas e éticas !

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