Hoje recebi em minha
caixa de mails de lixo, uma estória entre duas vizinhas, uma estória muito
interessante que pode nos ajudar muito a compreender como se dão as relações
entre os seres quando realmente temos em mente uma vontade, cujo sentimento é
superior, que parte do bem (platónico) e da positividade para uma nova vida,
fundamentada no amor a um grande ideal, por exemplo, o de ser contemporâneo e
ajudar a sustentabilidade do planeta. Já vimos que a economia criativa está
directamente ligada à sustentabilidade do nosso planeta no sentido de ajudá-lo
nos ajudando a vivermos dentro de determinadas leis “universais” começando com
o amor ao planeta até chegarmos à unidade que complementa a teia orgânica que é
a natureza nos incluindo assim como os animais, plantas e minerais...
Na verdade abri o mail do
lixo electrónico porque me foi enviada por Marcio Zeppelini, eu já o conhecia de
nome e me interessei. Assim Do lixo electrónico retirei um tesouro que agora
repasso para vocês.
“As duas vizinhas
Havia duas vizinhas que
viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.
Depois de um tempo, dona
Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as
pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse
dona Maria: Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum
motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como
duas boas e velhas amigas.
Dona Clotilde, na hora
estranhou a atitude da velha rival, e disse que iria pensar no caso. Pelo
caminho foi matutando... Essa dona Maria não me engana, está querendo me
aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente
para ver sua reação.
Chegando em casa,
preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas
encheu-a de esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao
receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa".
Mandou a empregada levar o presente a casa da rival, com um bilhete:
"Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso, envio-te
esse lindo presente".
Dona Maria estranhou o
presente, mas não se exaltou. Que ela está propondo com isso? Não estamos
fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá. Alguns dias depois dona Clotilde atende a
porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.
É a vingança daquela
asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!
Qual não foi sua surpresa
ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam
existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem: "Estas flores é o
que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que
você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. Afinal, Cada
um dá o que tem em abundância em sua vida".
Devemos dar "o
troco" com a moeda que temos!”
Esta estória deixa claro que somos seres
diferentes e que possuímos atitudes e sentimentos positivos e negativos, porém
quando partirmos de um sentimento superior e dele não arredamos o pé, quando
fazemos deste sentimento que já surgiu de uma liberdade de espírito
fundamentado numa realização ou numa ideologia surgida de leis “universais”. Nestas
situações em que não olhamos mais para traz porque a certeza é grande de
estarmos agindo de forma certa surge o grande milagre de que tudo vêm para nos
apoiar e nos ajudar a continuarmos na meta, mesmo as advindas de maus
sentimentos!