segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Uma pausa para pensarmos...




Toda mudança parte, tem como estrutura e fundamento a destruição de algo velho e superado. O novo surge como uma criança que ainda precisa aprender a caminhar e para isso o aprendizado é necessário. O interessante que nessa jornada sempre aparece alguém ou algo que nos ensina a caminhar para onde realmente precisamos; um aprendizado pioneiro porque estamos iniciando um novo modo de compreender tudo que nos envolve, isso porque não temos mais saídas e o pior que tem gente que reluta ou que põe sobre os outros o peso de uma culpa, que é global, ainda com o intuito de continuar a agir de forma individualista; na verdade a grande maioria ainda está centrada demais no seu ego e nos prazeres pessoais, não se importando com os problemas globais, do ser humano, do planeta Terra e mesmo do universo dos quais somos partes. É de nossa natureza a ascenção, seja material ou espiritual, algumas pessoas mais para direita outras mais para esquerda, ninguém sabe ao certo o que é o centro do ser humano, uma outra possibilidade de ver e sentir o mundo dentro de si e do mundo uno com o todo. A matéria existe e sempre existirá para nós dentro dessa subida que nos faz caminhar para o alto, queremos as estrelas mas não sabemos como chegar então vamos tentando, andando como crianças e errando na maior parte do tempo porque preferimos o prazer imediato vivido dentro de uma sociedade completamente dissonante com a verdade da nossa natureza material e espiritual que quer a iluminação, a luz do espírito sadio, que vive em harmonia com o canto divino, se é que assim entendamos chamar o som do universo limpo sem poluição moral e material.
No momento a Terra mãe deu o grito de autoridade: -Chega! Por que não suporta mais, está sucumbindo; seus filhos, ou seja, tudo que a ela pertence, os mundos: vegetal, mineral e animal estão em desarmonia, sendo atacados pelos seus malfeitores, nós humanos. Acabou porque hoje sabemos, até então éramos inocentes, crianças sem consciência de como devíamos agir para chegarmos lá onde queríamos. Agora precisamos aprender e ensinar nossos filhos e netos e as gerações que hão por vir. Não adianta o ranço puxar para trás porque não temos mais volta, o primeiro passo já foi experimentado e agora é pra frente que se anda. Avante!

Saudações Ecológicas e um caminho ascendente de luz e paz dentro de uma nova forma de encarar o mundo, onde a economia hoje se tornou criativa e sustentável. 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Aprendendo sobre os materiais recicláveis...


 Video sobre reciclagem referente a papel, é bem curtinho e simples de entender...


Tem muita gente que fica perdida na hora de reciclar porque não sabe o que é reciclável, algumas embalagens tem misturas de materiais e não sabemos o que fazer, em caso de dúvida recicle, não jogue no lixo orgânico e alguém mais tarde saberá o que fazer! Ah! Aqui vai uma ideia que vale a pena por em pratica, faça uma vaquinha com seus amigos, ou vizinhos e compre uma coletora reciclável, custa baratinho, tem até de RS190,00 reais; melhor ainda uma em cada esquina do seu bairro. Comece pela primeira...A atitude de cada um de nós faz a diferença...Um exercício diário em prol de uma nova economia!

Saudaçoes Ecológicas!

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Organização e limpeza na reciclagem; e o que devemos reciclar 1?







Bom dia, hoje pretendo iniciar um trabalho de conscientização da reciclagem fundamentado no conhecimento do trajeto dos materiais depois que os separamos em nossos lares. Uma maneira de incentivo a medida que saberemos o caminho que este poderá percorrer; nos mostrando que nosso trabalho não foi envão.
Este video fala sobre o plástico, será nosso primeiro de muitos outros que tratarão do problema com a devida limpeza e ordem necessária para uma boa prática da reciclagem desses materiais.
Saudações Ecológicas a todos que se dedicam a sustentabilidade do nosso amado planeta Terra!




quinta-feira, 5 de novembro de 2015



Aquela palavrinha cabeluda, monstruosa chamada lixo que nos arrepia só de pensarmos, está finalmente no fim de seus dias, a medida que ela é quase algo do passado. Nós seres educados e conscientes sabemos que o lixo é fruto do desperdício e da desorganização. A cada dia podemos nos dar conta do excesso de uns que fazem a falta de outros, tanto que os lixões continuam cheios de seres viventes, que se utilizam desse monstro que nos perturba só de pensarmos, para viverem. Se adequam a uma sub vida por fatores existenciais. No entanto nada disso deveria existir se todos adquirissem consciencia e não virassem a cara quando escutassem a palavrinha cabeluda "lixo". O monstrinho que habita todos os lares.
Quando acaba o excesso e o desperdício dentro de um lar através de uma ordem gerada por uma consciencia real do problema, cuja base dessa ordem surgiu do enfrentamento do problema surge o sumiço do monstrinho que tentamos esconder e dar um fim de forma que ele passe desapercebido aos nossos olhos. A medida que encaramos tudo como sendo útil, o lixo desaparece e com ele a contaminação do planeta e sua destruição.
Tudo é reciclável! E aquilo que não é, eu não usarei ou criarei formas de reciclar. Se existem pessoas que vivem nos lixões é porque meu lixo serve para alguem, cabe a mim saber o que serve e para quem serve. Então dessa forma não tem mais sentido chamar de lixo porque agora ele possui valor para alguem: os vidros, papel, papelão, plástico, latas, alumínio são objetos que devem ser limpos antes de serem ensacados e devem ficar bem a mostra através de sacos transparentes, alguem irá reutilizar, sabemos disso! Idem aos outros objetos, como caixas de leite, de massa de tomate...enfim; tudo limpo e ensacado em sacolas transparentes. Mas isso dá trabalho! Sim um pouco, não muito, mas estamos gerando valor para uma nova economia chamada criativa de sustentabilidade do planeta...Valerá a pena, estamos em época de crise e somos nós os seres conscientes os reponsáveis pela mudança na nossa contemporaneidade.. Amanha as coisas estarão melhores e nos sentiremos bem de termos ajudado, colaborando na ordem e no equilíbrio de uma nova forma de olharmos e tratarmos das sobras, do excesso e do desperdício...Olhe feio para quem continuar tratando o lixo como lixo, mostre que voce sabe que ele está errando e que não compartilha com aquele hábito que alimenta o monstro ! Somos contra esse monstro, a favor do valor dos objetos reciclados tratados com consciencia e educação! O planeta vai agradecer e vocêse sentirá tão mais leve...
Saudações ecológicas a todos e que o sol de amanhã seja para você mais claro que o de ontem...

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Ensinando a reciclagem na infância com brincadeiras lúdicas...














Quando falamos sobre reciclagem parece algo tão rústico, fora do nosso alcance particular, das nossas vidas, porque nos preocupamos com tantas outras coisas mais importantes não é? Agora se pararmos para pensar de uma maneira mais reflexiva perceberemos o alcance dessa palavrinha que pode algumas vezes nos soar como um palavrão, principalmente de início quando começamos a querer praticar essa nova maneira de encarar o lixo, ou seja aquilo que ninguém gosta.
Agora se conseguirmos abstrair e pensarmos dialéticamente sobre o problema, ou seja de forma a capitar, aquilo que está por traz da grande novidade que nos foi apresentada pela contemporaneidade, poderemos sim ver, compreender algo substancial que vai mudar a forma de agirmos e pensarmos globalmente, que uma nova geração de seres mais evoluídos vão nascer e que o mundo mudado vai ser um novo tempo onde as pessoas conscientes lidarão com as sobras de uma maneira bem diferente da atual. Para isso nós que nos empenhamos em conscientizar precisamos de força para encarar a verdade, ou seja, o mínimo esforço das pessoas para organizarem suas sobras de forma adequada à situação atual. 
Comecemos implantando nas escolas a educação para reciclagem. O video "Caca cacareco eco" foi feito por mim durante a oficina de video educomunicação do projeto tecendo as águas, com produção da equipe da oficina; é um video que mostra a possibilidade de ensinar a reciclagem desde a pré escola, inserindo o hábito na infância com brincadeiras que agradam as crianças. Espero que gostem! O refrão que as crianças falam é assim: 

"Caca cacareco caco, 
caco cacareco lixo, 
lixo cacareco eco, 
onde eu ponho isso?"

Abraços e saudações ecológicas!

terça-feira, 14 de abril de 2015

Refletindo um pouco sobre a necessidade de olhar o problema na origem...









planeta água


Parto do princípio que tudo é relativo, que nossas opiniões caminham pelo nosso livre arbítrio tão humano e por isso acessível de erros. Mas assim caminhamos entre erros e acertos através de nossas escolhas. Falar sobre escolhas também é algo particular e ou intuitivo, cabendo ao nosso discernimento e a nossa compreensão de nós mesmos e de tudo que nos rodeia. Por isso deixo aqui claro que quando opino sobre algo que vai contra a maioria, simplesmente estou seguindo o meu livre arbítrio, as minhas escolhas frente ao meu discernimento do que é o certo. Também penso que nada é absoluto, somos seres mutáveis e isso que faz com que nossa compreensão sempre esteja aumentando em prol de uma vida mais digna e de realizações. As pessoas mudam e com elas novas ideias… 
Enfim parto dessa premissa para falar sobre o que penso sobre o problema da falta de água; cada vez menos consigo aceitar o racionamento, apesar de logicamente, ou seja, racionalmente eu entenda que estamos em situação de crise. Porque penso que tudo na vida é fundamentado em pesquisas, devemos ir a origem dos problemas para os solucionarmos, a ciência é um bom exemplo. Situações paliativas para curar uma doença não curam a doença; não adianta ao meu ver projetos e mais projetos que só tampam o sol com a peneira e não resolvem verdadeiramente o problema, porque não vão ao fundo onde está a origem. Seria preciso, acredito, mudar os  valores errôneos mas...rapidamente, ou seja, acabar de vez com as instituições que geram esses valores, que são as raízes do problema. Andar devagar, com apêgo a doença, com respaldo no que já é decadente, com o que já não é mais suportável dentro do status quo. E com coragem e ousadia fazermos as mudanças realmente necessárias mesmo que de início nos sintamos desencorajados. Nada melhor que o trabalho coletivo e as realizações que daí virão.

Nascemos no planeta azul, no planeta água onde há abundância desse elemento, somos 80% de água… Tirar a água do nosso dia a dia, da nossa vida é tirar nossa felicidade de existir… Que os problemas sejam sanados imediatamente, que parem com escavações em nossos oceanos, que acabem de vez com criações de gados conjuntamente com tudo de mal e poluente que esses pequenos dois exemplos trazem para nosso planeta! Assim como tantos outros problemas de origem…E talvez possamos ainda respirar, sermos 80% de água, existirmos…Talvez assim consigamos salvar o nosso planeta. Qual o maior valor para nós? Por favor pensem nisso…  Porque o pensamento é energia e faz acontecer. Acredito também nisso com a fé de que podemos salvar ainda nosso querido planeta, e evitarmos continuar sujando o universo…Porque dele fazemos parte.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Sobre a unidade e a multiplicidade...





           Quem é unidade, e a multiplicidade?



Existem percepções tão simples , tão óbvias, mas não nos damos conta do seu valor, até onde podemos entender o mundo circundante a partir delas. Por exemplo, a compreensão da multiplicidade na unidade: algo tão real, tão vivido por nós nas situações mais corriqueiras... A nossa primeira ideia e depois tantas outras que vão surgir  dentro da premissa, que vão fazer parte dela, ou seja muitas dentro de uma mais geral .
Temos uma só família, mas dentro dela cabem muitas pessoas dependendo daquela família específica.
Bem, isso para dizer que todas multiplicidades cabem em uma unidade, que em cada unidade cabem infinitas possibilidades; e que também hoje unidade, amanhã um item de uma multiplicidade pertencente a outra unidade. A relatividade das coisas, dos pensamentos que giram em torno de tudo, que também pode ser uma unidade onde todas as coisas cabem.
Essa percepção das coisas aumenta nossa compreensão do mundo que nos cerca, ampliando nosso espectro frente ao mundo, universo, cosmos. Olhamos o céu e vemos infinitas estrelas...Olhamos algo e percebemos infinitas possibilidades de sentirmos, das quais escolhemos e julgamos a nós mesmos e aos outros a partir dessas reações frente ao que nos toca e ao que podemos perceber.
Para Platão a ideia de algo é sua essência, aquilo que realmente é, ou seja a unidade; o resto seria cópia, por vezes afastadas, distantes da perfeição da essência.
Penso aqui nas cópias  e misturas platônicas como as criações  geradas pelas psiques humanas. Criações jogadas ao livre arbítrio dos homens, frutos de culturas diferentes, por vezes próximas, mas que tem como constituição primeira  a religião seja ocidental, oriental etc. Veja que as nossas leis ocidentais estão muito próximas dos 10 mandamentos da bíblia... Necessitamos de tabuas inscritas por leis superiores para agirmos e termos uma orientação de conduta, as misturas  podem gerar equilíbrio e saúde, assim como caos e doença...
Vamos parar hoje por aqui, pensemos sobre as misturas, do que fazemos daquilo que aprendemos como certo... de quem aprendemos? Onde vivemos e quais nossos princípios estéticos e éticos, até onde sou eu, até onde sou coletividade...
Enfim pensemos...

Até a próxima com muita certeza de que o planeta é unidade e multiplicidade ao mesmo tempo e que somos parte de Deus nessa grande roda da vida!

quinta-feira, 26 de março de 2015










Olha o que eu encontrei estudando educação ambiental:
Carta que o cacique índio Seattle, da tribo Duwamish, do Estadode Washington, escreveu ao presidente Franklin Pierce, dos Estados Unidos, em 1855, depois do governo norte-americano ter dado a entender que desejava adquirir o território da tribo. Quase150 anos atrás, quando nem mesmo haviam inventado o termo ecologia, um índio já ensinava os mais profundos conceitos ecológicos, válidos até hoje.


"O Grande Chefe de Washington mandou dizer que deseja comprar nossa terra. O Grande Chefe assegurou-nos também de sua amizade e sua benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Porém, vamos pensar em tua oferta, pois sabemos
que se não o fizermos o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O Grande Chefe em Washington pode confiar no que o chefe Seatle diz, com a mesma certeza com que os nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas. Elas não impalidecem.
Como podes comprar ou vender o céu - o calor da terra? Tal idéia nos é estranha. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos, temos de escolher o nosso próprio caminho. Se
consentirmos, é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias conforme desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da
sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a
como nós a protegíamos. Nunca esqueças como era a terra quando dela tomaste posse. E com toda a tua força, o teu poder, e todo o teu coração conserva-a para teus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por
ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum.
Nós não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da
água. Como podes comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre o nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada uma folha reluzente, todas as praias arenosas, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas
tradições e na consciência do meu povo.
Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver.
Para ele um torrão de terra é igual a outro. Porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de exauri-la, ele vai embora. Deixa para trás o túmulo do seu pai, sem remorsos de consciência. Rouba a
terra dos seus filhos. Nada respeita. Esquece as sepulturas dos antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrecerá a terra e vai deixar atrás de si os desertos. A vista de tuas cidades é um tormento para os olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim
por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.
Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem um lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende,
o barulho das cidades é para mim uma afronta contra os ouvidos.
E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho da água e o própriocheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pi
nho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar - animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo,ele é insensível ao mau cheiro.
Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição. O homem branco deve tratar os animais como se fossem irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser certo de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco, que os
abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso do que um bisão que nós, índios, matamos apenas para sustentar a nossa própria
vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode afetar os homens. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto fere a terra fere também os filhos da terra.
Os nossos filhos viram seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, e envenenam o corpo com alimentos doces e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os
nossos últimos dias - eles não são muitos. Mas algumas horas, até mesmo uns invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que tem vagueado em pequenos bandos nos bosques, sobrará para chorar sobre os túmulos. Um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
De uma coisa sabemos que o homem branco talvez venha um dia a descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julgas, talvez, que O podes possuir da mesma maneira como desejas possuir a nossa terra. Mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira. E quer o bem igualmente ao
homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. E causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo seu Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças.
Continua poluindo a tua própria cama e hás de morrer uma 
noite, sufocado nos teus próprios dejetos! Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos silvestres, quando as matas misteriosas federem à gente - onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinhas da torre, à
caça do fim da vida e o começo da luta para sobreviver...
Talvez compreenderíamos se conhecêssemos com que sonha o homem branco, se soubéssemos quais esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferece às suas mentes para que possam formar os desejos para o dia de amanhã. Mas nós
somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos, temos de escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos, é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias conforme desejamos. Depois que
o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueças como era a terra quando dela tomaste posse. E com toda a tua força, o teu poder, e todo o teu coração conserva-a para teus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma
coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."


Não sei realmente se essa carta foi escrita por um índio, talvez tenha sido traduzida, mas isto realmente não importa, importa sim seu conteúdo expressivo dito por alguém que realmente ama o nosso planeta! Saudações ecológicas a todos!

domingo, 15 de março de 2015

Metas ambientais...








Bom dia,

Pensando sobre uma nova forma de viver frente aos problemas  globais referentes ao desequilíbrio do planeta, encontro soluções através de metas.
Nada acontece do dia para noite então as metas são fundamentais para agirmos em direção a realização de um projeto.
Antes das metas porém  vem a determinação cuja certeza está intrínseca, ou seja, a intenção certa de agir em direção ao que desejamos.
A partir dessas premissas poderemos caminhar naturalmente evitando o que está em desacordo: ampliando o conhecimento sobre o tema que gerou a meta e assim meu/seu projeto de vida vai se realizando. Sendo que a persistência controla os percalços do caminho os superando.
Pois é no momento temos como meta a libertação do nosso planeta das amarras dos maus hábitos, da poluição... enfim da falta de respeito a nossa querida mãe terra. Para chegarmos a realização desta meta temos que agir  nos colocando regras de condutas diferentes daquelas até então vivenciadas e com persistência e coragem a levarmos a risca.
Primeiro  entretanto é necessário acreditar na causa, somente assim o caminho irá se desenrolar de forma natural e saudável; as mudanças serão vitórias. Pense de início em si,  nas mudanças de regras da sua vida, abra perspectivas novas que aparecerem no percurso e a medida que puder estenda ao próximo que deseja assim como você salvar o planeta!


Abraços

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Nos libertando das teias...






O homem criou a sua própria prisão, aos poucos desencaminhou-se de si, de forma a deixar de lado o que era o fundamento de sua existência, ou seja, sua própria natureza de ser razão que caminha para a consciência de si e do fora eu;  perdeu-se em valores que não condizem com o seu real papel sobre o nosso planeta.
O Planeta está reagindo de forma a colocar as coisas no seu devido lugar. O ser humano como uma criança "mimada" reluta tentando continuar a ser inconsciente, inconsequente enfim desumano, fútil, sem grandes reflexões sobre o seu real papel de agente contempôraneo.
A filosofia acabou porque os pensadores, verdadeiros pensadores já falaram tudo, a verdade da existência foi descoberta só que ninguém pensa nisso.
A arte hoje liberta pela sensibilidade, mas caminha ainda meio a futilidades e descaminhos...
O Planeta quer consciência do Deus interior, daquele que tudo pode, que ama a natureza, a si e ao seu próximo. O resto como o nome já diz é resto, consequência de uma vida plena e abundante.
Espero ter dado meu recado aos que seguem esse blog.
Abraços plenos...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Nós construímos a história...

   






Há tempo não me preocupo mais com filosofia porque "ninguém" se preocupa com isso não é? Ou pelo menos a grande maioria... Prefiro agir como "os novos filósofos engendrados por Nietzsche": melhor agir no social a procura de problemas a serem resolvidos através da arte que tudo pode, por ser livre de regras e dá ao artista o exercício da criatividade que em muito supera a racionalidade... Além    do mais todo ser é artista por natureza assim como é racional; tudo é uma questão de exercitar a criatividade e ampliar o espectro de possibilidades de resoluções....Os problemas do mundo é que na "verdade devem nos interessar" porque vivemos na contemporaneidade e somos agentes dessa época, fazemos querendo ou não as coisas se movimentarem e daí a "responsabilidade natural e ou dever" de agirmos em consonância com as necessidades    globais, a partir do olhar ou amor universal nos encolhemos ao nosso entorno e    vivemos. O nosso ego perde cada vez mais espaço em função das adversidades do mundo e das necessidades de "ajudarmos", sermos agentes contemporâneos que vivemos em ação e reação às circunstancias... E nosso foco ou olhar já não são mais os mesmos, ou seja, não são mais somente nossos umbigos, ampliamos o nosso espectro e somos seres coletivos que dependem socialmente uns dos outros... Lutamos dentro de uma teia repleta de adversidades que é o global em busca de um único ponto: a felicidade, os direitos  de cada um, àquilo que me pertence e aos      meus próximos; partindo de mim passo pela      família, bairro, cidade, levando sempre em    conta a proximidade; e o ‘estranho’ que àqueles a quem mais amamos são os que mais  lutamos: lutamos pela nossa          pátria, contra nossos governantes e assim      por diante. Mas amamos mais nossa pátria      que as demais, mesmo quando dizemos ao        contrário. Somos em ultima instância seres    contraditórios, "perdidos ainda de nós",      buscamos nas futilidades e nos desvios da      vida de nossas verdadeiras metas a            realização dos nossos dias. Esquecemos que    a essência vem do profundo do nosso ser, da    nossa natureza de seres humanos que    caminham sobre o planeta Terra e que deles    devemos cuidar, amar e sermos em              consonância, ritmo e musica: vida.

   Abraços consonantes a todos que leem esse      blog! Lie...  


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Já pararam para pensar porque agimos da forma que somos?

                           Abundância de sermos natureza



Já pararam para pensar porque agimos       da forma que somos, mesmo querendo ser diferentes? Porque às vezes lutamos contra nós mesmas(os) a fim de chegarmos a uma paz pretendida, mais perto de uma "perfeição" desejada. Não nos amamos completamente até adquirirmos uma maturidade de aceitação dos nossos defeitos e dos demais através de uma compreensão digamos "superior" onde o pensamento dialéctico passa a entender melhor as coisas, fora de uma moral imposta, ou regras, mas através de um caminho que leva a satisfação do espírito, aqui entendido como a nossa essência que quer abundância, paz, amor e felicidade; um caminho sem a aspereza da racionalidade que chega a odiar pela "verdade", mas um caminho entre o saber racional e o emocional que leva em conta a "verdade"de uma vivência do encontro, do que sou, sempre evoluindo e me aprimorando, através do entendimento da vida, da natureza e do social, da qual faço parte sem escolha e que agora posso escolher, pelo menos um pouco, sem me tornar somente vítima de um estado de coisas...