segunda-feira, 30 de março de 2015

Sobre a unidade e a multiplicidade...





           Quem é unidade, e a multiplicidade?



Existem percepções tão simples , tão óbvias, mas não nos damos conta do seu valor, até onde podemos entender o mundo circundante a partir delas. Por exemplo, a compreensão da multiplicidade na unidade: algo tão real, tão vivido por nós nas situações mais corriqueiras... A nossa primeira ideia e depois tantas outras que vão surgir  dentro da premissa, que vão fazer parte dela, ou seja muitas dentro de uma mais geral .
Temos uma só família, mas dentro dela cabem muitas pessoas dependendo daquela família específica.
Bem, isso para dizer que todas multiplicidades cabem em uma unidade, que em cada unidade cabem infinitas possibilidades; e que também hoje unidade, amanhã um item de uma multiplicidade pertencente a outra unidade. A relatividade das coisas, dos pensamentos que giram em torno de tudo, que também pode ser uma unidade onde todas as coisas cabem.
Essa percepção das coisas aumenta nossa compreensão do mundo que nos cerca, ampliando nosso espectro frente ao mundo, universo, cosmos. Olhamos o céu e vemos infinitas estrelas...Olhamos algo e percebemos infinitas possibilidades de sentirmos, das quais escolhemos e julgamos a nós mesmos e aos outros a partir dessas reações frente ao que nos toca e ao que podemos perceber.
Para Platão a ideia de algo é sua essência, aquilo que realmente é, ou seja a unidade; o resto seria cópia, por vezes afastadas, distantes da perfeição da essência.
Penso aqui nas cópias  e misturas platônicas como as criações  geradas pelas psiques humanas. Criações jogadas ao livre arbítrio dos homens, frutos de culturas diferentes, por vezes próximas, mas que tem como constituição primeira  a religião seja ocidental, oriental etc. Veja que as nossas leis ocidentais estão muito próximas dos 10 mandamentos da bíblia... Necessitamos de tabuas inscritas por leis superiores para agirmos e termos uma orientação de conduta, as misturas  podem gerar equilíbrio e saúde, assim como caos e doença...
Vamos parar hoje por aqui, pensemos sobre as misturas, do que fazemos daquilo que aprendemos como certo... de quem aprendemos? Onde vivemos e quais nossos princípios estéticos e éticos, até onde sou eu, até onde sou coletividade...
Enfim pensemos...

Até a próxima com muita certeza de que o planeta é unidade e multiplicidade ao mesmo tempo e que somos parte de Deus nessa grande roda da vida!

quinta-feira, 26 de março de 2015










Olha o que eu encontrei estudando educação ambiental:
Carta que o cacique índio Seattle, da tribo Duwamish, do Estadode Washington, escreveu ao presidente Franklin Pierce, dos Estados Unidos, em 1855, depois do governo norte-americano ter dado a entender que desejava adquirir o território da tribo. Quase150 anos atrás, quando nem mesmo haviam inventado o termo ecologia, um índio já ensinava os mais profundos conceitos ecológicos, válidos até hoje.


"O Grande Chefe de Washington mandou dizer que deseja comprar nossa terra. O Grande Chefe assegurou-nos também de sua amizade e sua benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Porém, vamos pensar em tua oferta, pois sabemos
que se não o fizermos o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O Grande Chefe em Washington pode confiar no que o chefe Seatle diz, com a mesma certeza com que os nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas. Elas não impalidecem.
Como podes comprar ou vender o céu - o calor da terra? Tal idéia nos é estranha. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos, temos de escolher o nosso próprio caminho. Se
consentirmos, é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias conforme desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da
sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a
como nós a protegíamos. Nunca esqueças como era a terra quando dela tomaste posse. E com toda a tua força, o teu poder, e todo o teu coração conserva-a para teus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por
ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum.
Nós não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da
água. Como podes comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre o nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada uma folha reluzente, todas as praias arenosas, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas
tradições e na consciência do meu povo.
Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver.
Para ele um torrão de terra é igual a outro. Porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de exauri-la, ele vai embora. Deixa para trás o túmulo do seu pai, sem remorsos de consciência. Rouba a
terra dos seus filhos. Nada respeita. Esquece as sepulturas dos antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrecerá a terra e vai deixar atrás de si os desertos. A vista de tuas cidades é um tormento para os olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim
por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.
Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem um lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende,
o barulho das cidades é para mim uma afronta contra os ouvidos.
E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho da água e o própriocheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pi
nho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar - animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo,ele é insensível ao mau cheiro.
Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição. O homem branco deve tratar os animais como se fossem irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser certo de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco, que os
abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso do que um bisão que nós, índios, matamos apenas para sustentar a nossa própria
vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode afetar os homens. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto fere a terra fere também os filhos da terra.
Os nossos filhos viram seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, e envenenam o corpo com alimentos doces e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os
nossos últimos dias - eles não são muitos. Mas algumas horas, até mesmo uns invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que tem vagueado em pequenos bandos nos bosques, sobrará para chorar sobre os túmulos. Um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
De uma coisa sabemos que o homem branco talvez venha um dia a descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julgas, talvez, que O podes possuir da mesma maneira como desejas possuir a nossa terra. Mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira. E quer o bem igualmente ao
homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. E causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo seu Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças.
Continua poluindo a tua própria cama e hás de morrer uma 
noite, sufocado nos teus próprios dejetos! Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos silvestres, quando as matas misteriosas federem à gente - onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinhas da torre, à
caça do fim da vida e o começo da luta para sobreviver...
Talvez compreenderíamos se conhecêssemos com que sonha o homem branco, se soubéssemos quais esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferece às suas mentes para que possam formar os desejos para o dia de amanhã. Mas nós
somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos, temos de escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos, é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias conforme desejamos. Depois que
o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueças como era a terra quando dela tomaste posse. E com toda a tua força, o teu poder, e todo o teu coração conserva-a para teus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma
coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."


Não sei realmente se essa carta foi escrita por um índio, talvez tenha sido traduzida, mas isto realmente não importa, importa sim seu conteúdo expressivo dito por alguém que realmente ama o nosso planeta! Saudações ecológicas a todos!

domingo, 15 de março de 2015

Metas ambientais...








Bom dia,

Pensando sobre uma nova forma de viver frente aos problemas  globais referentes ao desequilíbrio do planeta, encontro soluções através de metas.
Nada acontece do dia para noite então as metas são fundamentais para agirmos em direção a realização de um projeto.
Antes das metas porém  vem a determinação cuja certeza está intrínseca, ou seja, a intenção certa de agir em direção ao que desejamos.
A partir dessas premissas poderemos caminhar naturalmente evitando o que está em desacordo: ampliando o conhecimento sobre o tema que gerou a meta e assim meu/seu projeto de vida vai se realizando. Sendo que a persistência controla os percalços do caminho os superando.
Pois é no momento temos como meta a libertação do nosso planeta das amarras dos maus hábitos, da poluição... enfim da falta de respeito a nossa querida mãe terra. Para chegarmos a realização desta meta temos que agir  nos colocando regras de condutas diferentes daquelas até então vivenciadas e com persistência e coragem a levarmos a risca.
Primeiro  entretanto é necessário acreditar na causa, somente assim o caminho irá se desenrolar de forma natural e saudável; as mudanças serão vitórias. Pense de início em si,  nas mudanças de regras da sua vida, abra perspectivas novas que aparecerem no percurso e a medida que puder estenda ao próximo que deseja assim como você salvar o planeta!


Abraços