Toda mudança parte, tem como estrutura e fundamento a
destruição de algo velho e superado. O novo surge como uma criança que ainda
precisa aprender a caminhar e para isso o aprendizado é necessário. O
interessante que nessa jornada sempre aparece alguém ou algo que nos ensina a
caminhar para onde realmente precisamos; um aprendizado pioneiro porque estamos
iniciando um novo modo de compreender tudo que nos envolve, isso porque não
temos mais saídas e o pior que tem gente que reluta ou que põe sobre os outros
o peso de uma culpa, que é global, ainda com o intuito de continuar a agir de
forma individualista; na verdade a grande maioria ainda está centrada demais no
seu ego e nos prazeres pessoais, não se importando com os problemas globais, do
ser humano, do planeta Terra e mesmo do universo dos quais somos partes. É de
nossa natureza a ascenção, seja material ou espiritual, algumas pessoas mais para
direita outras mais para esquerda, ninguém sabe ao certo o que é o centro do
ser humano, uma outra possibilidade de ver e sentir o mundo dentro de si e do
mundo uno com o todo. A matéria existe e sempre existirá para nós dentro dessa subida que nos faz caminhar para o alto, queremos as estrelas mas não
sabemos como chegar então vamos tentando, andando como crianças e errando na
maior parte do tempo porque preferimos o prazer imediato vivido dentro de uma
sociedade completamente dissonante com a verdade da nossa natureza material e
espiritual que quer a iluminação, a luz do espírito sadio, que vive em harmonia
com o canto divino, se é que assim entendamos chamar o som do universo limpo sem
poluição moral e material.
No momento a Terra mãe deu o grito de autoridade: -Chega!
Por que não suporta mais, está sucumbindo; seus filhos, ou seja, tudo que a ela
pertence, os mundos: vegetal, mineral e animal estão em desarmonia, sendo
atacados pelos seus malfeitores, nós humanos. Acabou porque hoje sabemos, até
então éramos inocentes, crianças sem consciência de como devíamos agir para
chegarmos lá onde queríamos. Agora precisamos aprender e ensinar nossos filhos
e netos e as gerações que hão por vir. Não adianta o ranço puxar para trás
porque não temos mais volta, o primeiro passo já foi experimentado e agora é
pra frente que se anda. Avante!