quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Observando o desperdício dentro das várias óticas...








Aprofundando um pouco mais, porém em linhas gerais, sobre o que entendemos sobre desperdício.
Antes de mais nada é preciso entender a ideia de que tudo que possamos analisar tem uma gama de possibilidades de entendimento dependendo da óptica, ou melhor, do ângulo que parte a análise. Dessa maneira perceberemos que dependendo da faixa social (de um modo geral) poderemos entender que existem diferentes formas de encarar o desperdício, diferentes medidas de acordo com o que e da forma que se gasta dentro da receita de cada um.
Por exemplo, quem é pobre economiza em tudo, sua mentalidade compra o mais barato sempre, o que não significa nem de perto estar próximo de uma economia criativa de qualidade,  porem possui um perfil mais comunitário por causa de sua própria condição social o que é positivo, mas por copiar os moldes impostos pelo capitalismo burguês desperdiça (em sua maioria) na quantidade e não na qualidade. Na miséria, porém nasce uma postura onde a subsistência é o objetivo maior, mas sem uma consciência e educação adequada sobre a qualidade; agem por necessidade, geralmente sobrevivem nos lixões, vendendo latinhas, plásticos, papelões e retirando do lixo sua sobrevivência... A classe média é  a que mais compra e que mais desperdiça conjuntamente com a classe mais rica, com a diferença que esta última se preocupa mais com a qualidade e desperdiça na quantidade...  A classe média alta talvez seja o ápice do ângulo que analisamos por que tem como meta a ascensão e para tal economiza, se preocupa com a qualidade e reduz na quantidade...
Nessa nossa análise temos como meta olhar o desperdício através das várias óticas existentes dentro da nossa sociedade capitalista.  A partir disso Podemos observar que as classes mais preocupantes são a pobre, a média tendo em terceiro lugar a mais alta sendo a mais integrada à nova economia a super pobreza (a miséria) e a classe média alta.... Observando que a extrema pobreza não dá ao homem uma vida dignificante a retiramos da qualidade de um bom exemplo e ficamos com a classe média alta que possui uma consciência maior por possuir educação e por possuir ainda meta de ascender... "Economiza no supérfluo".

No entanto a economia criativa é uma nova mentalidade que pode ser chamada de consciência da necessidade de uma vida sustentável para o planeta e que cabe a todos sem divisões de classes sendo que cada um deve cumprir o seu papel para que se instaure uma nova forma de vida humana que salve o ser humano do desperdício referente a quantidade e qualidade e para tal é importante que a mentalidade cuja medida se aproxima mais da nova era se amplie reflectindo moldes conscientes de conduta e ascensão económica. Aqui não estamos discutindo a dignidade e carácter do ser humano, da busca exagerada e desrespeitosa de ascensão e sim referente à qualidade e quantidade do que se consome dentro do capitalismo. Longe, entretanto está a classe média alta (aqui escolhida como exemplo pela medida mais próxima da adequação) de uma verdadeira existência plena dentro de uma mentalidade onde a economia criativa referente à sustentabilidade se perfaz. Sendo que ao nos remetermos a uma maior análise perceberemos que todas as faixas sociais trazem à tona infinitas possibilidades de criação sustentável dependendo de suas necessidades específicas; entretanto o ideal é que todos vivessem tanto em termos de educação como adequação entre qualidade e quantidade tendo como referencia a classe media alta... !O que você acha?

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

sobre o falso valor onde a liberdade é o desperdício


 Um pouco sobre a transvaloração de todos os valores e vontade de potencia em Nietzsche...

Os valores são mutáveis de acordo com a mentalidade de um indivíduo, uma sociedade, uma raça enfim um planeta dependendo daquilo que se tem como objeto de análise. Por exemplo, no ocidente onde o consumo é exacerbado com valores criados para determinados fins capitalistas o homem e a mulher, ou seja, o ser humano possui uma mentalidade que corresponde a liberdade ao desperdício; no entanto isso já não se encaixa perante uma mentalidade em que a economia criativa se perfaz...o desperdício sempre existirá? O que para alguns é desperdício para outros é um modo de vida onde o dinheiro compra a liberdade de poder se viver de uma forma menos regrada não se preocupando com o que estou desperdiçando e neste caso eu reluto contra aquilo que quer me conter e vou contestar o que não dá mais para esconder não aceitando a desventura do planeta; vou arranjar fórmulas e direi, por exemplo, que nada mudará o presente, de quem quer e pode viver bem, ou seja, desperdiçando tudo, consumindo sem parar, ingerindo alimentos que adoecem os seres. Isto porque a minha vida é boa do jeito que está  e me sinto livre dentro dos valores atuais; gostaria que tudo continuasse assim, para que minha liberdade e minha superioridade frente aos que possuem menos que eu se mantivesse firme e forte e para tal não penso no amanhã porque meu ego é forte e feliz; que se dane o futuro, o que importa é a minha “pseudo” liberdade...


Então perguntamos: será mesmo liberdade o desperdício desenfreado capitalista; seria esse valor condizente à realidade humana ou seria um falso valor criado sem fundamentos racionais verdadeiros? E respondemos da seguinte forma: Não são valores verdadeiros, são falsos valores e podemos provar isso pelo que vemos hoje quando olhamos em volta do mundo, quando percebemos que não dá mais para fugir e desviar o olhar da destruição causada por esses valores que a economia criativa refaz numa perspectiva de salvar a vida do ser humano e do planeta e do universo...

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

SOMOS O QUE PENSAMOS







Palavras que fazem parte de uma nova mentalidade contemporânea: reconstituir, reconsiderar, reinventar, recompor, reposicionar... Enfim significados que geram estruturas mentais, intelectuais e se realizam a nível prático, ou seja, em práticas materiais que visam ou têm como fundamento a sustentabilidade que dá forma ao já considerado reconsiderando o através de um novo olhar, ou um novo conceito, ou uma nova forma. Transformar a matéria como moldamos o barro assim como o pensamento controlando as nossas vontades e atitudes a fim de uma nova economia criativa que já é viva; já se perfaz em nossas vidas nestes novos tempos que vivemos... Tudo já é... Porém escrevemos e falamos da novidade como num vir a ser que se transforma a cada segundo, pois estamos vivenciando na contemporaneidade essa transformação. Somos os protagonistas desses tempos onde o valor da economia não é mais o mesmo; onde o objeto final não é mais o mesmo e nesse contexto não somos mais os mesmos,