Aprofundando um pouco mais, porém em linhas gerais, sobre o que entendemos sobre desperdício.
Antes de mais nada é preciso entender a ideia de que tudo que
possamos analisar tem uma gama de possibilidades de entendimento dependendo da óptica, ou melhor, do ângulo que parte a análise. Dessa maneira perceberemos que
dependendo da faixa social (de um modo geral) poderemos entender que existem
diferentes formas de encarar o desperdício, diferentes medidas de acordo com o
que e da forma que se gasta dentro da receita de cada um.
Por exemplo, quem é pobre economiza em tudo, sua mentalidade
compra o mais barato sempre, o que não significa nem de perto estar próximo de
uma economia criativa de qualidade, porem possui um perfil mais
comunitário por causa de sua própria condição social o que é positivo, mas por copiar os moldes
impostos pelo capitalismo burguês desperdiça (em sua maioria) na quantidade e
não na qualidade. Na miséria, porém nasce uma postura onde a subsistência
é o objetivo maior, mas sem uma consciência e educação adequada sobre a
qualidade; agem por necessidade, geralmente sobrevivem nos lixões, vendendo
latinhas, plásticos, papelões e retirando do lixo sua sobrevivência... A classe
média é a que mais compra e que mais
desperdiça conjuntamente com a classe mais rica, com a diferença que esta
última se preocupa mais com a qualidade e desperdiça na quantidade... A classe média alta talvez seja o ápice do ângulo
que analisamos por que tem como meta a ascensão e para tal economiza, se
preocupa com a qualidade e reduz na quantidade...
Nessa nossa análise temos como meta olhar o desperdício através
das várias óticas existentes dentro da nossa sociedade capitalista. A partir disso Podemos observar que as classes
mais preocupantes são a pobre, a média tendo em terceiro lugar a mais alta
sendo a mais integrada à nova economia a super pobreza (a miséria) e a classe
média alta.... Observando que a extrema pobreza não dá ao homem uma vida
dignificante a retiramos da qualidade de um bom exemplo e ficamos com a classe
média alta que possui uma consciência maior por possuir educação e por possuir
ainda meta de ascender... "Economiza no supérfluo".
No entanto a economia criativa é uma nova mentalidade que pode
ser chamada de consciência da necessidade de uma vida sustentável para o
planeta e que cabe a todos sem divisões de classes sendo que cada um deve
cumprir o seu papel para que se instaure uma nova forma de vida humana que
salve o ser humano do desperdício referente a quantidade e qualidade e para tal
é importante que a mentalidade cuja medida se aproxima mais da nova era se
amplie reflectindo moldes conscientes de conduta e ascensão económica. Aqui não
estamos discutindo a dignidade e carácter do ser humano, da busca exagerada e
desrespeitosa de ascensão e sim referente à qualidade e quantidade do que se
consome dentro do capitalismo. Longe, entretanto está a classe média alta (aqui
escolhida como exemplo pela medida mais próxima da adequação) de uma verdadeira
existência plena dentro de uma mentalidade onde a economia criativa referente à
sustentabilidade se perfaz. Sendo que ao nos remetermos a uma maior análise
perceberemos que todas as faixas sociais trazem à tona infinitas possibilidades
de criação sustentável dependendo de suas necessidades específicas; entretanto
o ideal é que todos vivessem tanto em termos de educação como adequação entre
qualidade e quantidade tendo como referencia a classe media alta... !O que você acha?